segunda-feira, 16 de maio de 2022

Todas as especificações de câmera de celular que você precisa conhecer

Todas as especificações de câmera de celular que você precisa conhecer

Todas as especificações de câmera de celular que você precisa conhecer

Todas as especificações de câmera de celular que você precisa conhecer

4 min de leitura
Imagem de: Todas as especificações de câmera de celular que você precisa conhecer

Alguns podem não acreditar, mas para muitos uma das características mais importantes em um smartphone é a câmera. Não importa se a pessoa gosta de tirar fotos de paisagens, comidas, pessoas ou apenas selfies: para poder escolher o aparelho correto, é essencial entender bem esse assunto para não errar na hora da compra.

Nesta matéria, vamos esclarecer algumas dúvidas a respeito das especificações técnicas de câmera de celular que todos deveriam conhecer. Vamos abordar assuntos como 

  1. megapixel, 
  2. abertura, 
  3. ISO, 
  4. velocidade do obturador, 
  5. sensor (tamanho e tipo), 
  6. estabilização de imagem, 
  7. HDR, 
  8. siglas (HD, Full HD e 4K), 
  9. formato RAW, 
  10. lentes e 
  11. foco. 

Megapixels

Essa é a especificação mais conhecida e mal interpretada entre todos os aspectos técnicos de uma câmera. O número utilizado para representar os megapixels reflete a quantidade de pixels que a imagem que foi capturada vai ter.

Um megapixel é igual a um milhão de pixels

Portanto, 20 megapixels é o mesmo que 20 milhões de pixels. De um modo geral, quanto mais megapixels, melhor tende a ser o resultado final. 

Assim, é possível dar zoom ou recortar uma imagem sem comprometer muito a qualidade da foto.

Porém, é perfeitamente possível ter uma foto melhor de uma câmera de 12 megapixels do que uma produzida por uma câmera de 20 megapixels. Isso acontece porque há outros aspectos (que veremos a seguir) que determinam a qualidade final da imagem.

Abertura

A abertura faz referência à quantidade de luz que a lente deixa entrar. 

Essa medida é expressada pela letra F e, quanto menor o seu valor, mais luz entra. 

A abertura também faz variar a profundidade de campo, possibilitando desfocar o fundo da imagem. Nesse caso, quanto menor a abertura, melhor.

ISO

Essa medida faz referência a quão sensível uma câmera é à luz disponível. Quando maior o número ISO, maior é a sensibilidade. 

Porém, um ISO alto resulta em ruído nas fotos, o que produz aquele efeito granulado. No geral, um ISO baixo é o ideal, mas isso depende muito da quantidade de luz disponível na cena.

Velocidade do obturador

A velocidade do obturador define quanto tempo a câmera mantém a lente aberta para registrar uma foto. Quanto maior o tempo que o obturador se mantém aberto, maior é a quantidade de luz que entra. Porém, isso também torna a câmera mais vulnerável a tremidas e borrados.

Em action cams, nas quais a velocidade de captura é importante, uma velocidade do obturador alta é o ideal. Em fotos noturnas de objetos parados, uma exposição mais longa vai produzir resultados melhores.

Tamanho do sensor

O sensor de uma câmera é o componente responsável por capturar a imagem. Quanto maior o sensor, melhor tende a ser a foto capturada. É por causa dele que muitos celulares têm a câmera saltada.

Também é importante saber que há dois tipos de sensores: CCD e CMOS. 

Smartphones mais modernos usam sensores CMOS, que são mais caros e complexos. Além disso, os sensores podem ser fabricados por empresas diferentes, como Samsung, Sony ou OmniVision.

Estabilização de imagem

A estabilização de imagem pode ser óptica ou eletrônica. A óptica, mais avançada e cara, coloca o sensor dentro de um conjunto que compensa os movimentos do celular. 

A eletrônica tenta corrigir a imagem com ajustes na velocidade do obturador. Portanto, um smartphone com estabilização óptica de imagem é melhor do que um sem.

HDR

A presença do HDR, ou grande alcance dinâmico, ajuda a registrar imagens com intensidades de luz diferentes. 

Quando ativado, a câmera captura imagens com exposições diferentes da mesma cena e combina as fotos para criar a imagem certa. 

Esse recurso está presente em muitos celulares, especialmente os mais modernos, podendo ter nomes diferentes.

HD, Full HD e 4K

HD, Full HD e 4K são medidas de resolução, mas são usadas para descrever as capacidades de gravar vídeos. 

Assim como no caso dos megapixels, uma das vantagens em altas resoluções é a capacidade de dar zoom sem perder muita resolução. 

Porém, o ponto negativo é o espaço ocupado pelos arquivos de vídeo, que aumenta de acordo com a resolução.

  • HD = 1280x720 pixels
  • Full HD =1920x1080 pixels
  • Ultra HD (4K) = 3840x2160 pixels

Formato RAW

A maioria dos celulares salva as imagens em JPEG, mas alguns já suportam o formato RAW. Esse formato registra tudo o que o sensor vê, sendo ideal para fotógrafos profissionais. 

Imagens JPEG são otimizadas e comprimidas para ocupar menos espaço. O RAW também consegue identificar mais níveis de brilho, mas ocupa mais espaço.

Lentes

Apesar de ser um aspecto pouco divulgado pelas fabricantes, é bom saber se o aparelho possui um bom conjunto de lentes. 

Algumas empresas já informam detalhes como a quantidade e o tipo de lente utilizada na câmera. Por isso, é bom ficar ligado.

Foco

Para focalizar um objeto, as câmeras de celulares se apoiam em dois métodos: o foco por contraste e o foco laser. A detecção de contraste geralmente é mais lenta e menos precisa. Já o foco laser é mais rápido e produz fotos com maior nitidez.

Fim

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Exposição: A Tensão – Leandro Erlich - CCBB

 

Exposição

A Tensão – Leandro Erlich


São Paulo, março de 2022 – Vai parecer que o CCBB foi reformado, mas é uma exposição. A partir de 13 de abril, um conjunto de 16 obras vai transformar os espaços do Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo. Barco e elevador flutuantes, janelas para jardins imaginários e até uma piscina em que o visitante pode ficar submerso sem medo de se afogar fazem parte da mostra de um dos nomes mais provocativos e populares da arte contemporânea, o argentino Leandro Erlich.

A exposição que chegará em São Paulo, depois de passagens pelo CCBB BH e CCBB RJ, tem um nome bastante explícito, “A tensão” (e sonoramente ambíguo: quem não lê pode ouvir “atenção”), revelador de um dos prováveis sentimentos que os visitantes sentirão diante das instalações do artista. Isso porque Erlich trabalha com referências que são, literalmente, “lugares-comuns”, espaços que estamos acostumados a ver no dia a dia, mas deslocados da condição de normalidade. Como afirma o curador, Marcello Dantas, “a obra de Leandro Erlich é estruturada no mecanismo da dúvida. O que nossos olhos veem está em desacordo com o que nossa mente conhece”, sintetiza.

Uma das mais bem sucedidas experiências nesse sentido – que se tornou uma de suas obras mais populares e desconcertantes – é “Swimming Pool” (piscina, em português), que será instalada no piso térreo do CCBB SP. Atração onde quer que seja exposta, a piscina de Erlich provoca sensações absurdas tanto por quem entra nela – sem se molhar – quanto para quem está do lado de fora: uma camada de água entre um lado e outro cria a ilusão de que as pessoas ao fundo estão de fato mergulhadas numa piscina.
“Trazer um nome de peso internacional como Erlich, reafirma o compromisso do Banco do Brasil em democratizar o acesso à cultura e contribuir com a promoção, divulgação e incentivo à arte”, afirma Cláudio Mattos, gerente geral do CCBB SP.


Serviço:

Exposição “A tensão” – Leandro Erlich

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Período: 13 de abril a 20 de junho

Ingressos: Ingressos no site eventim.com.br  Eventim - Reservas de Ingressos

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô

Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 19h, exceto às terças
Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228.
Valor: R$ 14 pelo período de até 6 horas. É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB. Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.

"Conforme decreto municipal, Nº 60.989 DE 6 DE JANEIRO DE 2022, é obrigatória a apresentação de comprovante com, no mínimo, duas doses da vacina contra COVID-19. 

O guarda-volumes está funcionando: Use somente o indispensável para sua visita.

Não é permitida a entrada nas salas e obras da exposição portando mochilas, sacolas ou malas. Solicitamos que evitem o uso de bolsas com dimensões superiores a 50 cm x 60 cm x 10 cm (LxAxP).

Visitação à piscina, até 8 pessoas por vez com 1 minuto e meio para fotografias. Parte superior da piscina não é acessível para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

ATENÇÃO RESERVAS: Os ingressos serão liberados todas as sextas feiras às 12h para a semana seguinte. Planeje sua visita com pequena quantidade de pertences."

Confira aqui o catálogo da exposição.

Fonte: CCBB

Eventim - Reservas de Ingressos



Sobre o CCBB

Com o objetivo de formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção, divulgação e incentivo da cultura na capital paulista, nascemos em 21 de abril de 2001.

A instalação e manutenção de nosso espaço em um prédio em pleno centro da capital paulista reflete também a preocupação com a revitalização da área, que abriga um inestimável patrimônio histórico e arquitetônico, fundamental para a preservação da memória da cidade.

Estamos localizados em uma via de pedestres, na esquina da Rua Álvares Penteado com a Rua da Quitanda, no coração histórico da cidade, precisamente na região turística conhecida por Triângulo SP – área geográfica entre o Pateo do Collegio, o Mosteiro de São Bento e o Largo São Francisco.

Recebemos eventos nas áreas de artes cênicas, cinema, exposições, ideias, música e arte-educação, oferecendo à população uma programação regular, com qualidade, diversidade, gratuita ou a preços acessíveis, dirigida a todos os segmentos da sociedade e com ações integradas a iniciativas de responsabilidade social.

Sobre o prédio:
O edifício, comprado em 1923 pelo Banco do Brasil, tornou-se em 1927 a primeira agência em imóvel próprio do Banco do Brasil na capital paulista. Nascido de uma reforma projetada pelo arquiteto Hippolyto Pujol Junior, abrigou uma agência bancária até dezembro de 1996.

A escolha da entrada na esquina foi a solução encontrada para melhor aproveitamento espacial do prédio, projetado com cinco pavimentos. O cofre ocupava todo o subsolo, e no seu interior havia um espaço com gavetas menores, usadas para guardar documentos, joias e pertences pessoais. A agência ocupava o térreo e o primeiro andar. Já os pisos superiores eram disponíveis para a locação de escritórios.

O estilo arquitetônico de origem francesa associado à ornamentação eclética é percebido na fachada do prédio e interiores. São cinco andares, mais o torreão, construídos com estrutura de concreto armado e alvenaria de tijolos.

Na fachada, sólidas pilastras separam os caixilhos idênticos e simétricos das janelas, e a ornamentação, rica em simbolismo, sugere o contexto histórico do período em que o edifício foi construído.

No interior, um requintado hall de entrada dá acesso ao átrio central, que conserva o piso de mosaico. Elegantes gradis de ferro, balcões de madeira trabalhada e um delicado vitral dão uma atmosfera aristocrática ao espaço verticalizado.

Após a inauguração de nosso Centro Cultural, em 2001, os seus 4.183 metros quadrados oferecem espaços para exposições, teatro, cinema, música, auditório para palestras, debates e oficinas educativas e cafeteria.

Endereço/Mapa:

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Tutorial: 12 dicas de como tirar fotos profissionais com o celular - Sem imagens

 

Tutorial: 12 dicas de como tirar fotos profissionais com o celular


Tutorial: 12 dicas de como tirar fotos profissionais com o celular. Selecionamos dicas práticas de como tirar fotos profissionais com o celular, explorando desde as funções da câmera até os objetos de casa

Índice

Entenda cada câmera
Câmera de selfie: 
Câmera telefoto: 
Câmera wide: 
Câmera ultra-wide:
Câmera macro:
Enquadramento
Perspectiva
Flash: amigo ou inimigo?
Use um tripé
Filtros
Explore os objetos da casa
Saia do automático
Modo Retrato
Zoom
Iluminação
Golden Hour
Fotos Noturnas
Astrofotografia
Invista no smartphone
Seja um bom observador

Saber como tirar fotos profissionais com o celular parece ser um desafio. Afinal, a tarefa inclui inventar novas poses, avaliar cenários, prestar atenção em efeitos de luz e outros detalhes. Mas acredite, não é. Separamos algumas dicas simples e práticas para quem deseja preencher a timeline do Instagram com fotografias de qualidade profissional. Veja:

Entenda cada câmera

Você já viu a quantidade de câmeras e lentes que um smartphone tem hoje em dia, né? Então, como tudo tem um propósito, é importante você saber pra que serve cada uma. Afinal, elas foram pensadas para diferentes tipos de fotos e situações, com algumas sendo melhores para retratos, outras para objetos distantes ou paisagens e até câmeras específicas para fotos ultra aproximadas. Confira dicas para tirar fotos com cada uma delas:

Câmera de selfie: 

A câmera de selfie é prática, mas tem qualidade inferior às câmeras traseiras

Geralmente a mais prática, a câmera de selfie é ótima se você estiver em um ambiente com boa luz e quer tirar fotos perto do celular. Mas, ela costuma ter menor qualidade que as câmeras traseiras, tá?

Câmera telefoto: 


A lente ou câmera telefoto costuma ser a melhor para retratos

Na verdade, telefoto é o nome da lente, mas a gente chama assim pra facilitar. Essa é aquela câmera que já tem um certo zoom, ótima para fotos em modo retrato de pessoas, animais e objetos, dando aquela desfocada no fundo. Ela também registra boas fotos de cenas mais distantes.


Câmera wide: 


Cabe mais gente nas fotos com a câmera Wide

Também chamada de grande-angular, câmera wide consegue registrar mais imagem numa foto. Então, ela é ótima para grandes grupos de amigos ou paisagens.

Câmera ultra-wide:


A lente ultra wide cria fotos maiores, mas entorta um pouco a imagem

Alguns smartphones vão ainda além e possuem uma câmera “Ultra Wide”. Já deu pra entender, né? Ainda mais cena numa mesma foto, com aquele aspecto “olho de peixe”. Mas os cantos da imagem podem ficar um pouco estranhos (tortos). Esse recurso é ótimo para tornar fotos de paisagens ainda mais interessantes, mas pode entortar prédios e pessoas.

Câmera macro:


Uma boa foto macro consegue mostrar os detalhes mais ínfimos do objeto fotografado

Outra novidade muito interessante é a câmera macro. Com ela, você consegue tirar fotos super aproximadas de objetos, dando aquele aspecto de entrar num novo mundo. Flores, pequenos insetos e objetos na mesa ficam espetaculares com essa câmera, e dá pra ver todos os detalhes.

O efeito macro é utilizado quando fotografamos objetos de muito perto, de cinco centímetros de distância pra baixo, em média, já que a proximidade exige uma captura muito bem definida de muitos pequenos itens. Numa câmera normal, o objeto em questão ficaria borrado, mas grande parte dos celulares modernos tem uma câmera macro disponível. Alguns celulares, como o Galaxy S21 Ultra, usam o processador para identificar que o objeto está próximo e alternam para o modo macro automaticamente.

Enquadramento


O enquadramento pode ser acionado nas configurações da câmera

É frustrante quando tiramos uma foto e sai aquele objeto ou pessoa indesejada no fundo. Ou quando se tenta centralizar algo na imagem e não fica do jeito planejado. Nesses casos é necessário atenção na composição da imagem. Essa técnica usada por profissionais consiste basicamente em separar a foto em quadros para se organizar melhor.

Nas configurações da câmera do celular, procure pela opção de “linhas de enquadramento”, “linhas de grade” ou apenas “grade”. Esse nome pode variar dependendo do modelo do aparelho, mas basicamente são duas linhas verticais e duas horizontais que aparecem no quadro. Assim é possível alinhar todos os elementos com mais perfeição antes do click.

Perspectiva


Mudar a perspectiva resulta em fotos com efeitos incríveis e divertidos

Às vezes ficamos muito viciados em selfies, especialmente em viagens. Tente variar um pouco brincando com a perspectiva. Coloque um objeto próximo da câmera enquanto a pessoa da foto fica mais distante (ou vice-versa). O efeito é muito divertido e fácil de fazer.

Outra dica legal é colocar a câmera em posições diferentes. Tente deixá-la no chão e tire uma foto em pé, em uma distância adequada. O mesmo vale para imagens de ângulos superiores. Usando a criatividade, o resultado pode te surpreender.

Flash: amigo ou inimigo?


O flash também pode ser usado durante o dia (créditos da imagem: Pharos Photography)

Quem nunca tirou aquela foto com pouca luz usando o flash e ficou decepcionado ao olhar a foto? Pois é! Tem muita gente que até evita de usá-lo com medo de estragar o registro daquele momento especial. A verdade é que o flash é uma ferramenta que pode ser usada beneficamente em momentos variados – inclusive à luz do dia.

Quando usar o flash durante a noite, tente não ficar muito próximo da pessoa fotografada. Assim, a iluminação é distribuída melhor e isso diminui as chances de todo mundo parecer que estava dormindo porque piscou no momento do clique. Grande parte dos dispositivos recentes ajustam a intensidade de recebimento da luz, tornando essa tarefa mais fácil.

Em ambientes abertos e bem iluminados, a dica é usar o flash com a pessoa ou o objeto de costas para a luz natural. Isso ajuda a balancear a iluminação, combinando as duas fontes de luz na foto ideal.

Use um tripé


O tripé pode ajudar quando não tiver ninguém para segurar a câmera (créditos da imagem: Piotr Piatrouski)

Não é fácil seguir essas dicas se estiver sozinho, mas não tem problema. Invista em acessórios como um tripé para te ajudar nesses momentos. É possível ajustar o timer para dar tempo de fazer aquela pose e se preparar.

O tripé também pode ser útil quando todo mundo quiser sair na foto e não tiver ninguém por perto para segurar a câmera ou celular, ou até mesmo para ajudar a estabilizar o aparelho quando você for registrar uma bela paisagem, por exemplo.

Se você gostou da ideia aproveita e procura na web por “shutter”. Esse é o nome do controle remoto bluetooth, que você pode usar para ativar a câmera do celular à distância. É bem prático.


Shutter é um controle para tirar fotos à distância

Filtros


Filtros são muito úteis, mas devem ser usados com cautela

Depois de tirar a foto perfeita, chegou a hora de tratá-la. Ajustes como iluminação, um efeito preto e branco, vintage (imagens antigas) ou o que achar atraente pode deixar a fotografia ainda mais bonita.

Aliás, tanto o iPhone quanto smartphones Android possuem apps de galeria de imagens com recursos de edição. E eu te digo: editar a foto pode fazer toda a diferença! Outros aplicativos bem interessantes pra você testar são o Google Fotos, o Snapseed e o VSCO. Eles variam em funcionalidades:

O Snapseed é o seu photoshop de bolso, ótimo pra editar detalhes da foto e remover erros. Já o forte do VSCO são os filtros, que você pode escolher prontos ou criar um todo seu.

Google Fotos é o editor que já vem atualmente com os celulares Android. Você pode fazer colagens, mudar o brilho, fazer cortes, entre outras ferramentas – em muitos casos, logo ao tirar a foto, sugestões são automaticamente feitas para melhorar a foto.

Se preferir, pode explorar outras opções de editores mobile, como o Adobe Photoshop Express, Pixlr ou Adobe Lightroom. Esses três estão disponíveis tanto para Android quando para iOS.

Explore os objetos da casa


Alguns objetos podem criar efeitos incríveis

É bem provável que você possa utilizar sua casa como um estúdio profissional. Duvida? Então experimente usar os objetos e texturas para criar efeitos únicos e impressionar a galera. Uma simples cortina de tecido transparente com bordados pode transformar totalmente o semblante da foto. Paredes com cores vibrantes, quadros e texturas podem se transformar no cenário que tanto procurou.

Dá para usar o pisca-pisca que só é ligado no natal, uma cartolina com furos cortados em formas geométricas, aquela capa do filtro de barro bordado pela avó. Vale tudo! A dica aqui é usar a criatividade e criar imagens que você nem sabia que era capaz.

Saia do automático


Explorar as funções da câmera é uma ótima forma de aprendizado – na imagem, por exemplo, vemos as opções de câmeras com diferentes aberturas do iPhone 12

É comum ver pessoas com smartphones ultramodernos, com as melhores câmeras, mas que não usam todo o potencial do aparelho. Chegou a hora de sair do automático e mexer nas funções que podem te ajudar na hora de tirar uma foto em um ambiente específico. Confira abaixo algumas das funções que são possíveis de se ajustar na câmera:

  • Abertura: normalmente representada pela letra f/. Ajustando a abertura você controla a quantidade de iluminação que entra na lente. Quanto menor o número, significa que a lente está mais aberta. Os celulares mais modernos vêm com diversas câmeras traseiras com aberturas diferentes – não tenha medo de alternar entre elas para ver qual se ajusta melhor à sua foto;
  • ISO: ajusta a sensibilidade da câmera referente a iluminação. Ele serve como alternativa para quem não curte usar o flash em ambientes mais escuros. Só é necessário um cuidado especial na hora de usá-lo para não exagerar e deixar a imagem com ruído – aproveite o modo noturno de alguns celulares mais atuais, como o iPhone 12 Pro;
  • Obturador: a abertura dessa ferramenta pode ajudar a tirar fotos com objetos em movimento. Quanto menor o tempo de abertura, mais nítida a foto;
  • HDR: essa função ajuda a registrar fotos com iluminação variada. É um recurso muito útil e que pode te ajudar na hora de tirar uma foto rápida, sem tempo para ajustes;

Modo Retrato

Também chamado de efeito bokeh ou de profundidade, essa função cada vez mais difundida nos smartphones faz um desfoque de fundo nos objetos atrás de quem está sendo fotografado, dando uma impressão extremamente profissional aos retratos registrados — como se estivessem sendo feitos com uma lente de grande abertura.

O efeito que dá profundidade às fotos pode ser obtido através de software ou por sensores específicos em celulares mais recentes — como o ToF visto em diversos smartphones, o foco a laser no Galaxy S21 Ultra e o LiDAR visto no iPhone 12 ProiPhone 12 Pro Max e iPad Pro 2020. Não se limite a utilizar o efeito apenas em pessoas — fotos muitos legais do seu pet ou de objetos interessantes podem ser feitas com ele.


O efeito causado pelo modo retrato na câmera de um iPhone, desfocando o fundo para favorecer o rosto da pessoa fotografada

Zoom

Ao contrário do macro, o zoom é utilizado para tirar fotos distantes e os smartphones apresentam dois tipos: o óptico e o digital. O zoom óptico se baseia num jogo de lentes da própria câmera para se aproximar da luz refletida pelo objeto, trazendo uma ampliação real com todos os detalhes originais do que está sendo fotografado. Já o zoom digital é um “falso” zoom: ele amplia a imagem, como fazemos no computador ou celular, para obter o efeito de aproximação. Mesmo com o uso de algoritmos avançados, há uma perda de qualidade com a inclusão de ruídos e perda da nitidez.


Bons smartphones possuem zoom óptico alto

Smartphones mais avançados apresentam uma combinação das duas técnicas e até mesmo de inteligência artificial para preencher essa lacuna de detalhes e oferecer uma aproximação de qualidade mesmo no modo digital. Há celulares com lentes teleobjetivas que atingem um incrível zoom óptico de 10x, que podem ser combinados ao zoom digital provendo maior aproximação — caso do Space Zoom de 100x do Galaxy S21 Ultra. Vale lembrar, no entanto, que ao combinar as duas técnicas há a perda de qualidade característica do zoom digital.

Brinque bastante com o zoom do seu smartphone para descobrir se a qualidade diminui muito em grandes aproximações e conhecer bem as funções do seu aparelho.


Na imagem, pode-se ver a diferença entre o zoom digital (esquerda) e o óptico (direita) – note a distorção e a perda da nitidez e qualidade da imagem

Iluminação


Fotos contra a luz também podem ficar lindas
(Imagem: Depositphotos)

É necessária uma atenção especial na quantidade de luz ambiente e de onde ela vem. É comum ver fotos tiradas com a pessoa de costas para o sol, por exemplo. Nessas situações, a pessoa se transforma em uma sombra. A não ser que seja algo conceitual ou proposital, vai acabar estragando a sua foto.

Se estiver em frente de um monumento histórico, por exemplo, e não tiver como trocar a posição para ficar contra a luz, tente usar a dica do flash que citamos anteriormente. É a maneira mais prática de equilibrar a imagem.

Golden Hour

Um conceito muito importante em relação à iluminação é a Golden Hour (“hora de ouro”, em tradução livre) – também chamada de hora mágica – que proporciona a luz natural considerada a melhor para tirar fotos a céu aberto. Há dois momentos no dia que fornecem essa iluminação: a primeira hora começando a partir do nascer do sol e a última hora antes do sol se pôr. Como está mais próximo da atmosfera, os raios do sol ficam com uma luz mais suave, e a posição do astro está mais próxima da pessoa, objeto ou paisagem fotografados, iluminando melhor e criando sombras menos duras.

Use a intensidade dessa hora a seu favor – a luz dourada, que dá origem ao termo, pode resultar em fotos incríveis. Para isso, use de muita observação; procure ficar atento, desde o dia anterior, ao momento em que a Golden Hour surgirá, já que ela varia um pouquinho a cada dia, e preste atenção às condições climáticas, que também influenciam nisto. Dependendo do dia, essa “hora” pode durar de 1 hora – fazendo jus ao nome – até meros 15 minutos. Não dê chances ao azar! Com a iluminação exata em mãos, a fotografia perfeita pode estar a um passo de ser tirada. Há sites que podem te ajudar no cálculo desses momentos – use com sabedoria.


Belo exemplo de foto tirada durante a Golden Hour – a iluminação é cheia, mas não ofuscante, e com um lindo tom de dourado. Créditos: Jake Olsen

Fotos Noturnas

Alguns celulares, como o iPhone 11 e modelos mais recentes, possuem funções que possibilitam tirar fotos melhores durante a noite. Como tirar fotos mais tarde no dia pode ser complicado por conta da falta de luz, é necessário que o aparelho consiga fazer algumas coisas, como aumentar o tempo de exposição, ter um sensor maior para receber mais luz e um estabilizador óptico – e essa combinação de elementos consegue melhorar o resultado das fotos registradas à noite.

Esse modo geralmente é ligado automaticamente quando o celular nota as condições ambiente, mas você mesmo pode ativá-lo quando quiser e testar suas vantagens. Outros aparelhos, como o iPhone 12 Pro, têm sensores que conseguem reproduzir o Modo Retrato — que já explicamos — também durante a noite, rendendo selfies noturnas impressionantes. Com o uso de inteligência artificial, o sensor consegue compensar a luminosidade do primeiro plano com o fundo, destacando as pessoas nas fotos.


Exemplo de uma bela foto tirada em Moscow, na Rússia, utilizando o modo noturno de um iPhone 12. Créditos: Konstantin Chalabov

Astrofotografia

Dentro das fotos noturnas temos uma categoria à parte de fotografia — a astrofotografia. Como o nome deixa óbvio, ela consiste no registro de corpos celestes, como estrelas e planetas. Há não muito tempo atrás, apenas câmeras profissionais, como as DSLR, conseguiam fazer esse tipo de registro, mas hoje em dia a tecnologia dos celulares possibilita que eles também o façam.

A base é a mesma do modo noturno, mas com detalhes como uma exposição maior ainda: os astros estão muito distantes e é preciso receber a luz deles por mais tempo para obter boas fotos. Estabilização é muito importante, então é imprescindível que você utilize um tripé e o alie com funções do celular para isso. O que acontece para que a foto fique boa é que o celular registra muitas fotos, na verdade, com longo tempo de exposição, e as combina para deixar a iluminação e a posição dos astros corretas, já que os mesmos se movem de uma foto para outra e necessitam de correção. Para isso, o processador do smartphone trabalha bastante.


Esta foto foi tirada por um usuário do reddit com um iPhone 12 Pro Max – impressionante para um smartphone, não é?

Os iPhones mais atuais já tem funções de astrofotografia nativamente, mas nos Androids é necessário instalar aplicativos de terceiros para que a função seja passível de utilização. Uma dica é o aplicativo AstroCam, disponível em acesso antecipado, que utiliza as funções do celular para fazer os ajustes necessários para a astrofotografia. Novamente, a dica é: seja atento – preste atenção no clima para garantir que você terá as estrelas ou planetas que você quer registrar bem visíveis quando for embarcar nessa aventura.

Invista no smartphone

Pois é, smartphone bom para fotos é smartphone mais caro mesmo. Não dá pra fugir dessa e tem uma diferença enorme entre a foto de um smartphone básico ou intermediário e um modelo topo de linha.

Os reis da fotografia atuais são o iPhone 12 Pro Max da Apple, Galaxy S21 Ultra da Samsung, Mi 11 Ultra da Xiaomi e Pixel 5 do Google. A dica aqui é escolher as marcas mais conhecidas, como Samsung e Apple, lembrando que, geralmente, os números mais altos indicam quais são os modelos mais novos. E aproveitar as diversas lentes deles, já que cada uma é pensada para te ajudar num tipo de cena ou fotografia.


Estes são os melhores smartphones em termos de fotografia

Um smartphone com boas câmeras vai custar mais de 6 mil reais, tá? Mas é possível também obter ótimos resultados com smartphones intermediários.

Seja um bom observador

Olha, tirar boas fotos é como um esporte, você tem que praticar. Uma das características mais importantes na hora de fotografar é saber o local e momento certo. Preste atenção no cenário ao seu redor, nas pessoas e movimentos. Cada elemento pode ajudar a eternizar imagens que darão orgulho ao fotógrafo.

Essa é uma característica indispensável para registrar imagens criativas e originais. É como diz o ditado: a prática leva à perfeição!